Tudo... e que Rilke vá às favas
Para mim, chega!
Peço-te apenas que não me sirvas meio copo de água
nem café morno
tampouco batata frita assada...
Se for para ser ,
que seja,
inteiro
pois meio copo, jamais me sacia a sede...
Quero mais é viver a loucura,
plena
gozar o gozo intenso
amar enlouquecidamente
...
Digo-te também que briguei com Rilke
Não quero mais saber de suas teorias absurdas
de seu culto à solidão
Às favas, senhor poeta do século passado!
Não quero hoje, saber de seus pensamentos longos
nem de sua fala difícil...
Quero mais é um cheiro em meu cangote,
um doido igual a mim
uma noite obscena
e um poema...
Eda de Maman
Peço-te apenas que não me sirvas meio copo de água
nem café morno
tampouco batata frita assada...
Se for para ser ,
que seja,
inteiro
pois meio copo, jamais me sacia a sede...
Quero mais é viver a loucura,
plena
gozar o gozo intenso
amar enlouquecidamente
...
Digo-te também que briguei com Rilke
Não quero mais saber de suas teorias absurdas
de seu culto à solidão
Às favas, senhor poeta do século passado!
Não quero hoje, saber de seus pensamentos longos
nem de sua fala difícil...
Quero mais é um cheiro em meu cangote,
um doido igual a mim
uma noite obscena
e um poema...
Eda de Maman
<< Página inicial